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Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb

  • Mariana Prata
  • 7 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb é um filme do realizador americano Stanley Kubrick, estreado em 1964. Inspirado no romance de Peter George, Red Alert, é uma sátira ao governo e exército americanos, à corrida desenfreada às armas e aos conflitos com a Rússia.

Tudo começa quando o General Ripper ativa o Plan R, um plano de emergência com o objetivo de atacar a Rússia. Ao mesmo tempo, na War Room, no Pentágono, pensa-se num método para parar o ataque. O Presidente dos Estados Unidos, um cientista nuclear alemão nazi e um embaixador soviético discutem as problemáticas e possíveis soluções para este ataque. Porém, só o General que deu a ordem a pode cancelar.

O filme assume claramente uma posição anti-guerra (assim como o seu realizador) em plena Guerra Fria, poucos meses depois do assassinato de John F. Kennedy e com o conflito no Vietname cada vez mais próximo e real. Foi, por causa disso, adiado alguns meses, devido à suscetibilidade do público nessa altura sensível.

Apesar de ser um tema controverso, principalmente no universo americano, Stanley Kubrick conseguiu fazer deste filme um sucesso imediato, e não dividir o público de acordo com opiniões individuais quanto a este assunto. Tal facto tem como explicação a natureza cómica do filme sobre um assunto extremamente sério. Com recurso ao humor negro e tendo o medo como base, Kubrick escreve uma história com a qual os espectadores se identificam – problemáticas como o medo do comunismo e de guerras nucleares eram universais à grande maioria dos americanos.

A arma do realizador foram as caricaturas ao governo americano, aos militares e polícias extremamente bem conseguidas, permitindo ao público descontrair aquando da sua visualização, em vez de o dividir quanto às suas opiniões. Os bons argumentos inseridos no guião foram a chave para que tal acontecesse.

O personagem que dá nome ao filme, o tal cientista alemão nazi, só aparece duas vezes durante a hora e meia que constitui a obra. Ambas as aparições ocorrem na War Room. Na primeira, explica o que pode acontecer caso o Plan R se realize; na segunda, fala entusiasticamente sobre o que fazer caso aconteça, sobre uma sociedade pós-bomba nuclear. A personagem tem uma grande dificuldade em prevenir a sua mão de fazer o cumprimento nazi e engana-se constantemente, apelidando o Presidente de “mein führer”.

Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb é considerado uma das maiores comédias de todos os tempos. Teve quatro nomeações aos Óscares (Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Diretor e Melhor Direção de Arte).

 
 
 

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