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O fabuloso destino de Amélie Poulain – Jean-Pierre Jeunet

  • Juliana Ramalho
  • 27 de dez. de 2016
  • 2 min de leitura

"O fabuloso destino de Amélie Poulain" é um filme realizado por Jean-Pierre Jeunet, em 2001, co-escrito com Guillaume Laurant. Com Audrey Tautou no papel principal, o filme conta a história de vida de uma jovem cujo principal prazer é apreciar o detalhe das mais pequenas coisas.

O enredo centra-se, então, na vida de Amélie, que, desde pequena, se habituou à distância com os outros, consumada por uma educação fria e longínqua perante os pais. O ponto de viragem do filme acontece quando a protagonista encontra em sua casa (por acidente) uma caixa de recordações de alguém desconhecido. A partir desse momento, toda a sua atenção se foca na descoberta do dono da caixa.

Com uma “nova” Amélie, mais atenta aos problemas que a circundam, surge Nino, interpretado por Mathieu Kassovitz, que vem também alterar a forma de ser da personagem feminina. Representam um casal extremamente singular: ela, pelo seu modo de estar, delicado e particular; ele, pelo seu gosto na procura de retratos rasgados.

Podemos, assim, assumir três momentos na história: o primeiro, quando Amélie descobre a caixa e tenta encontrar o seu dono; o segundo, quando conhece Nino e se tenta dar a conhecer; e, por último, o terceiro, quando os dois finalmente ficam juntos.

Com mais de 25 nomeações para vários prémios, ganhou o César de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Trilha Sonora, e Melhor Cenografia, tendo, também, estado a concurso em vários festivais de cinema.

Jean-Pierre Jeunet tinha escrito este guião com a ideia de atribuir o papel de “Amélie” a Emily Watson. Apesar da atriz ter gravado algumas cenas, e do realizador ter, inclusive, mudado o guião (dadas as dificuldades da atriz no francês), Watson acabou por desistir do projeto.

A direção de arte e o cuidado com os aspetos visuais é o que mais chama a atenção deste filme. Jeunet centrou-se em três cores principais: amarelo, vermelho e verde, cores essas bastante presentes nas obras do pintor brasileiro Juarez Machado. Também a excelente banda sonora é um aspeto a destacar, uma vez que a singularidade e simplicidade das obras de Yann Tiersen atingem, aqui, o seu expoente máximo.

 
 
 

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