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A Teoria de Tudo

  • Beatriz Oliveira
  • 27 de dez. de 2016
  • 2 min de leitura

A Teoria de Tudo” (The Theory of Everything), inspirado no livro de Jane Hawking, Travelling to infinity: My life with Stephen”, de 2013, foi escrito por Anthony McCarten e dirigido por James Marsh. O filme, que contou com Eddie Redmayne e Felicity Jones como protagonistas, teve a estreia em 2015.

A longa-metragem é uma biografia do génio britânico Stephen Hawking, um cientista portador de esclerose lateral amiotrófica. O enredo retrata a vida do jovem Stephen, o momento em que lhe é diagnosticada a doença, a sua procura por uma explicação para o universo e, o mais importante, a sua relação com Jane Wilde.

A estudante de artes desempenha no filme um papel fundamental. A vida de Stephen muda completamente quando a conhece e é ela que o ajuda a enfrentar a doença, que progressivamente atacava os seus neurónios motores, impossibilitando a fala e os movimentos. Os dois casaram e estiveram juntos mais de trinta anos, apesar de ao cientista lhe terem dado apenas dois anos de vida. Durante esse período, o casal teve filhos e Hawking conseguiu tirar o seu doutoramento e dedicar-se ao estudo do tempo, explorando as barreiras do universo.

Relativamente ao guião do filme, Anthony McCarten reuniu-se várias vezes com Jane Hawking para discutir o projeto. O roteiro segue um estilo de romance e drama, mas evita exagerar nas cenas mais dramáticas, aproximando o espetador que sofre com as reviravoltas vividas pela família. O sofrimento causado pela doença é suavizado: são poucos os momentos de depressão retratados, sendo rapidamente ultrapassados. Sobre isto, Jane diz que apenas 30% do sofrimento que o casal passou é representado no filme e, mesmo assim, são vários os momentos de choque em tela.

Este filme mostra o lado humano de Stephen, rompendo com a ideia de super génio que todos temos dele. Vemos, pelo contrário, um homem com uma dedicação extraordinária ao seu trabalho e que, com o apoio da família e amigos, consegue adaptar-se às limitações trazidas pela doença e continuar a estudar para dar o seu contributo ao mundo científico.

O próprio Stephen Hawking emprestou a sua voz para as cenas finais do filme por o ter considerado “amplamente verdadeiro”.

A Teoria de Tudo esteve nomeado para cinco Óscares nas categorias de melhor filme, melhor ator por Eddie Redmayne, melhor atriz por Felicity Jones, melhor roteiro adaptado e melhor banda sonora, tendo vencido nesta última categoria e na de melhor ator.

 
 
 

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