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O Clube dos Poetas Mortos

  • Inês Moreira
  • 22 de dez. de 2016
  • 2 min de leitura

O Clube dos Poetas Mortos (Dead Poets Society) é um filme americano de 1989, dirigido por Peter Weir, que contou com Robin Williams no papel principal e com um elenco composto por Robert Sean Leonard, Ethan Hawke e Josh Charles. Foi a estreia de Tom Schulmanm, na escrita de um guião para uma longa-metragem.

A ação do filme desenrola-se na Welton Academy, uma escola preparatória tradicional e exclusiva para rapazes, cujos pilares são a tradição, a honra, a disciplina e a excelência. Em 1959, John Keating (Robin Williams), um ex-aluno da Welton Academy, retorna à escola, para substituir o professor de Literatura Britânica. Através de uma metodologia totalmente diferente à preconizada pela instituição, Keating influencia os estudantes a pensarem por si próprios, a terem espiríto crítico e a perseguirem as suas paixões individuais. Desafiando a convenção estabelecida, o professor provoca o repúdio dos diretores do colégio e dos pais, mas torna-se venerado pelos seus alunos, que começam a contestar a vontade dos pais.

O Clube dos Poetas Mortos, fundado por Keating, quando ainda era estudante na academia, foi recuperado pelos seus alunos. Lá, eles travam conhecimento com obras de grandes mestres da literatura e privilegiam o desenvolvimento pessoal. Repleto de citações de grandes nomes da literatura da língua inglesa, como Walt Whitman, Henry David Thoreau e Byron, O Clube dos Poetas Mortos é resumido na mensagem da expressão Carpe Diem (“aproveita o momento”).

O guião do filme, rico em belas imagens metafóricas e carregado de uma sensibilidade profundamente lírica e romântica, destaca-se também pela mensagem moral que tão bem transmite.Tom Schulman, que propôs uma visão existencialista sobre uma América conformista, foi capaz de demonstrar que a irreverência e a liberdade de ação e pensamento são possíveis e necessárias, sobretudo em momentos de opressão e contestação.

O Clube dos Poetas Mortos foi o maior êxito comercial de 1989, especialmente entre o público adolescente, que se identificou com o argumento. Em 1990, o filme ganhou o óscar de Melhor Argumento Original e esteve nomeado para Melhor Filme, Melhor Ator Principal e Melhor Diretor.

 
 
 

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