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Tarantino: o senhor que faz tudo

  • Norberto Valente
  • 25 de mai. de 2016
  • 2 min de leitura

Ator, escritor, produtor e realizador. Quentin Jerome Tarantino, 53 anos, norte-americano – uma das pessoas mais carismáticas no mundo do cinema.

Tarantino nasceu a 27 de março de 1963 em Knoxville, Tennessee. O seu pai, Tony Tarantino, já era um homem ligado às artes, sendo ator e músico.

Inicialmente, ninguém achava que Quentin iria ficar tão conhecido pelos seus guiões tão característicos, quer pelo facto de serem não-lineares, quer pelos fantásticos diálogos, ou mesmo pelo uso – intensivo – da violência.

Foi com 22 anos que escreveu o seu primeiro guião: Captain Peachfuzz and the Anchovy Bandit. Nesta altura, Tarantino passava a maior parte do seu tempo a dedicar-se à escrita de guiões e acabou por sair do anonimato com a venda de argumentos como True Romance e Natural Born Killers.

Em 1992, Tarantino lançou o primeiro filme dirigido por si – Reservoir Dogs, sendo diretor, argumentista e ator. Depois disso, o realizador foi viver para Amesterdão, onde trabalhou no seu próximo – e provavelmente mais famoso – argumento: Pulp Fiction, que acabou por vencer o Óscar de melhor argumento original.

Depois disso, Tarantino realizou mais seis filmes com os quais conseguiu angariar mais quatro Óscares (mais um de melhor argumento original; dois de melhor ator secundário – ambos com atuações de Christoph Waltz; e melhor banda sonora).

Já há muito se especulava sobre uma possível ligação entre todos os filmes de Tarantino que foi confirmada pelo próprio recentemente.

Para além de tudo o que tem a ver com o cinema, o realizador é também muito falado pelas suas declarações, no mínimo, polémicas. Em outubro do ano passado, afirmou que os polícias norte-americanos eram uns “assassinos” depois de um tiroteio que resultou na morte de um jovem negro. Estas declarações aconteceram num protesto inserido numa iniciativa organizada pela associação de movimentos ativistas pró-direitos dos negros Black Lives Matter.

Tarantino já realizou oito filmes e afirmou recentemente, numa entrevista, que se quer reformar quando realizar o décimo. Com os seus guiões repletos de sangue e violência, diálogos absolutamente fantásticos e todas as suas histórias divididas por capítulos distribuídos de forma não linear, certamente vai deixar saudades. Enquanto isso não acontece, cabe-nos seguir passo a passo a vida de um dos mais emblemáticos realizadores da história contemporânea.

 
 
 

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