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Escrita para televisão

  • Ricardo Castro
  • 1 de jun. de 2015
  • 2 min de leitura

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A escrita de guiões obedece a um processo de criatividade, tanto quanto a possibilidade de reformulação ao longo da sua concessão. Assim sendo, e porque um guião possui versatilidade suficiente para ser concebido em vários momentos e para vários fins, é preciso também ter em conta os meios para os quais são produzidos.

Nos media – tradicionais e digitais – transparece essa realidade, por exemplo, da escrita para televisão à adaptada para rádio, ao desenvolvimento de uma história,de um programa, de uma série ou novela.

Da escrita em geral, centro a questão no pequeno ecrã. Em primeira instância, uma referência ao produtor de televisão, Chad Gervich. Numa entrevista ao blogue Complications Ensue (do guionista canadiano Alex Epstein, especializado em escrita televisiva) em dezembro de 2008, o autor do livro ‘Small Screen, Big Picture’ clarifica algumas ideias na escrita para este meio. Chad dá o exemplo de um escritor que tinha uma ideia brilhante para uma série de 30 episódios nos Estados Unidos, mas mal concebida, pelo mau funcionamento de séries temporalmente finitas naquele país. Isto é demonstrativo da necessidade de adaptação de uma história a um dado local, bem como da sua duração e restantes características.

Outro aspeto de interesse está em oito pontos que explicam como deve ser a ligação dos guionistas com os seus agentes. Retirados do livro ‘How to Manage Your Agent: A Writer’s Guide To Hollywood Representation’, o seu autor, Chad Gervich, deixa, no site da revista Filmmaker, uma ideia de quantas vezes o escritor se deve reunir com os membros de um projeto, além do debate contínuo de ideias para uma história com os mesmos. Revelam-se, em suma, algumas dicas para o guionista, aquando da emergência de um novo projeto.

No site Writer’s Digest, vários guionistas deixam tópicos incidentes na oficina de escrita para televisão – filmes, séries, novelas – bem como para os novos media. Em simultâneo, há uma abordagem constante aos recentes desenvolvimentos na indústria de Hollywood.

O autor dos roteiros para filmes como ‘Os Anjos de Charlie’ e ‘Charlie, a Fábrica de Chocolate’, John August, compara o modo de escrita de um filme para um programa de televisão. O guionista contrasta a produção de ambos, alertando que a produção televisiva obedece a um ritmo muito mais rápido e são muitas mais as horas de atuação da personagem, além de que o trabalho é visto no ecrã a cada dia ou semana. Por seu turno, o cinema tem muito menos limite sobre estrutura, enredo e personagens, dada a menor necessidade de continuidade relativamente a uma história televisiva, seja uma série ou novela. No fundo, cada meio para o qual se produz um guião, merece consideração em vários aspetos. Da duração ao tipo de escrita, sem desconsiderar o número de personagens ou o ritmo de produção.

Links salientes no texto:

http://complicationsensue.blogspot.pt/2008/12/small-screen-big-picture.html

http://filmmakermagazine.com/77369-eight-agent-questions-every-tv-writer-wants-answered-right-now/#.VUiqAI5Vikr

http://www.writersdigest.com/

http://johnaugust.com/2003/film-vs-tv-writers

 
 
 

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