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Annie Hall

  • Joana Videira
  • 1 de jun. de 2015
  • 3 min de leitura

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Annie Hall (1977)

Género: Drama, Comédia, Romance

Escrito por Woody Allen e Marshall Brickman

Alvy Singer: [narrating] After that it got pretty late, and we both had to go, but it was great seeing Annie again. I... I realized what a terrific person she was, and... and how much fun it was just knowing her; and I... I, I thought of that old joke, y'know, the, this... this guy goes to a psychiatrist and says, "Doc, uh, my brother's crazy; he thinks he's a chicken." And, uh, the doctor says, "Well, why don't you turn him in?" The guy says, "I would, but I need the eggs." Well, I guess that's pretty much now how I feel about relationships; y'know, they're totally irrational, and crazy, and absurd, and... but, uh, I guess we keep goin' through it because, uh, most of us... need the eggs.

Sobre o filme:

Assim começa Annie Hall, uma comédia romântica protagonizada por Woody Allen e Diane Keaton, e um dos filmes mais conhecidos de aclamados do realizador Woody Allen. O filme ganhou o Óscar para Melhor Argumento Original, e foi fruto da colaboração entre Woody Allen e o guionista Marshall Brickman. Keaton, a atriz que interpretou Annie Hall (papel que foi especialmente escrito para a atriz), ganhou também o Óscar de Melhor Atriz.

O filme conta a história de Alvy Singer, um judeu nova-iorquino, com uma personalidade neurótica e insegura. Alvy é um comediante de 40 anos, divorciado duas vezes, que reflete sobre o seu mais recente falhanço amoroso com uma aspirante a cantora, Annie Hall. A personagem peculiar de Alvy conduz-nos por um mundo de inseguranças e luta com ele mesmo para deixar de afastar as mulheres da sua vida.

A escrita do guião: um processo criativo

Curiosamente, a ideia que mais tarde deu origem ao filme foi desenvolvida por Allen e Brickman, durante um passeio pelas ruas de Nova Iorque. Brickman, quando viu o rascunho inicial, deduziu que a própria análise mais filosófica e introspetiva adotada por Allen para este filme, fosse fruto da sua própria experiência pessoal, pois nesse mesmo ano completou 45 anos. O filme marca também a transição do cinema de Allen, de simples comédias para filmes com um significado mais profundo e pessoal para a audiência.

O primeiro rascunho foi escrito pelo realizador, que se centrava na história de um homem na casa dos 40 anos, cuja vida era dedicada à análise da banalidade da vida que todos vivemos, e a sua relação com uma jovem mulher. Porém, muitos elementos deste rascunho inicial acabaram por desaparecer completamente. O drama do filme estava originalmente centrado num homicídio misterioso, sendo que a parte cómica e romântica se torna parte de um enredo secundário.

De acordo com o realizador, o homicídio ocorria após uma cena que permaneceu no filme, na sequência em que Annie e Alvy perdem a sessão de um filme de Ingmar Bergman no cinema. Apesar do enredo do homicídio ter sido dispensado para Annie Hall, o realizador e o argumentista aproveitaram essa mesma ideia anos mais tarde, num projeto conjunto.

O próprio nome do filme foi alvo de um processo por decisão por parte de produtores. Tanto Allen como Brickman defenderam diferentes títulos: o realizador sugeriu Anhedonia, um termo que expressa a incapacidade de sentir prazer; Brickman, por sua vez , sugeriu It Had to be Jew, Rollercoaster Named Disere e Me and My Goy. Todos estes títulos foram considerados não comercializáveis.

Por fim, e ainda após terem sido considerados os nomes Anxiety e Alvy and Me, os produtores e o realizador decidiram-se por Annie Hall.

Link para o Guião completo à http://www.dailyscript.com/scripts/annie_hall.html

 
 
 

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